terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sinais


Participo de um grupo de mulheres executivas que se encontram mensalmente para um jantar sempre regado a uma boa palestra e um agradável bate-papo.

Nestes jantares sempre temos um convidado que nos apresenta um tema para debate. Hoje recebemos uma psicóloga que nos falou sobre “Inconsciente familiar e nossa herança psicológica genética”.

Entre várias abordagens, compartilho com vocês – superficialmente porque o tema é complexo, coisa para profissionais – o que achei mais curioso, os “sinais” que se apresentam durante a nossa vida e que muitas vezes não enxergamos ou não queremos enxergar. E isto explica por exemplo, comportamentos ou erros que cometemos repetidamente. Ela ilustrou com o exemplo de uma mulher que jura para si mesma que jamais se casaria com um homem parecido com o seu pai, ou seu irmão. Durante o namoro ela teve vários sinais que indicam as características do namorado, mas que ela não enxerga, não dá atenção porque está voltada para uma outra coisa, no final ela se vê casada com um homem com as mesmas características de um familiar. E ainda, fez a mesma escolha no segundo casamento. Outro exemplo, são comportamentos que percebemos em crianças de nossas famílias semelhantes a comportamentos de antepassados que elas não conheceram “menino para com isto, você está parecendo com o seu avó!”.


Afinal?

É preciso parar para pensar e conscientemente mudar a escolha, quebrar as escolhas e decisões inconscientes. Deixar de fazer uma escolha compulsiva e passar a fazer a livre escolha. Cada um pode mudar o seu próprio destino, basta ter consciência do que está acontecendo, prestar atenção!

Temos influências de antepassados, mas temos também do meio social, cultural e econômico que vivemos. Apesar de termos uma herança genética, se quisermos, podemos anular esta herança, ou se não quisermos, podemos desenvolvê-la. Mesmo que tenhamos em nossa genética a herança de uma doença, por exemplo, apesar de tê-la podemos anulá-la. 

Fácil? Claro que não! Mas, vale exercitar!

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