Participo de um grupo de mulheres executivas que se
encontram mensalmente para um jantar sempre regado a uma boa palestra e um agradável
bate-papo.
Nestes jantares sempre temos um convidado que nos apresenta
um tema para debate. Hoje recebemos uma psicóloga que nos falou sobre “Inconsciente
familiar e nossa herança psicológica genética”.
Entre várias abordagens, compartilho com vocês –
superficialmente porque o tema é complexo, coisa para profissionais – o que
achei mais curioso, os “sinais” que se apresentam durante a nossa vida e que
muitas vezes não enxergamos ou não queremos enxergar. E isto explica por
exemplo, comportamentos ou erros que cometemos repetidamente. Ela ilustrou com
o exemplo de uma mulher que jura para si mesma que jamais se casaria com um
homem parecido com o seu pai, ou seu irmão. Durante o namoro ela teve vários
sinais que indicam as características do namorado, mas que ela não enxerga, não
dá atenção porque está voltada para uma outra coisa, no final ela se vê casada
com um homem com as mesmas características de um familiar. E ainda, fez a mesma
escolha no segundo casamento. Outro exemplo, são comportamentos que percebemos
em crianças de nossas famílias semelhantes a comportamentos de antepassados que
elas não conheceram “menino para com
isto, você está parecendo com o seu avó!”.
Afinal?
É preciso parar para pensar e conscientemente mudar a
escolha, quebrar as escolhas e decisões inconscientes. Deixar de fazer uma
escolha compulsiva e passar a fazer a livre escolha. Cada um pode mudar o seu próprio
destino, basta ter consciência do que está acontecendo, prestar atenção!
Temos influências de antepassados, mas temos também do meio
social, cultural e econômico que vivemos. Apesar de termos uma herança genética,
se quisermos, podemos anular esta herança, ou se não quisermos, podemos
desenvolvê-la. Mesmo que tenhamos em nossa genética a herança de uma doença,
por exemplo, apesar de tê-la podemos anulá-la.
Fácil? Claro que não! Mas, vale exercitar!
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